terça-feira, 1 de setembro de 2015

FONTE:ZERO HORA.

Confira o que dizem Grêmio, Inter, Arena e Brio sobre flagrantes nos estádios da dupla Gre-Nal

Por mais de três meses, ZH frequentou a Arena e o Beira-Rio para verificar

 a circulação de drogas lícitas e ilícitas entre os torcedores na parte interna dos estádios 


Confira o que dizem Grêmio, Inter, Arena e Brio sobre flagrantes nos estádios da dupla Gre-Nal Montagem/ 

Trago F.C.

Confira o que dizem Grêmio, Inter, Arena e Brio sobre flagrantes nos estádios da dupla Gre-Nal

Por mais de três meses, ZH frequentou a Arena e o Beira-Rio para verificar a circulação de drogas lícitas e ilícitas entre os torcedores na parte interna dos estádios

Por: Amanda Munhoz, André Baibich e Carlos Rollsing
01/09/2015 - 05h08min
Confira o que dizem Grêmio, Inter, Arena e Brio sobre flagrantes nos estádios da dupla Gre-Nal Montagem/
Foto: Montagem
Por mais de três meses, ZH frequentou a Arena e o Beira-Rio para verificar a circulação de drogas lícitas e ilícitas entre os torcedores na parte interna dos estádios. O resultado da incursão é uma série de flagrantes de desrespeito à lei, documentados em áudio e vídeo, acrescidos de diálogos com alguns dos infratores, em maioria jovens.
Torcedores ingressam em estádios da Dupla com bebidas alcoólicas e drogas

“A gestão do jogo, o ingresso no estádio, o controle de bilheterias, acessos e o que entra no estádio não competem uma vírgula ao Grêmio. Tudo isso é a gestão da Arena. O clube, tomando conhecimento de irregularidades, encaminhará para quem tem competência de gerir os jogos. Não temos o controle da entrada, da revista e segurança interna é 100% da Arena. Mediante cada caso concreto, vamos fazer denúncia para quem tiver competência. Veja bem, é uma responsabilização rigorosa individual, e não coletiva. Se for uma situação genérica, sem condições de apurar responsabilidades, não temos condições de fazer nada também, e por conta de o jogo não ser gerido
pelo Grêmio.”
Romildo Bolzan, presidente do Grêmio

“Inúmeras medidas são tomadas, em parceria com os órgãos de Segurança do Estado, para coibir o ingresso e o consumo de substâncias ilícitas e bebidas alcoólicas na Arena. Entre seguranças privados e policiais militares e civis, mais de 400 pessoas envolvem-se com a segurança dentro e fora da Arena. Antes do acesso à Arena, os torcedores passam por revista pessoal, o que inibe parte significativa das condutas inconvenientes. Dentro do estádio, 240 câmeras vigiam a movimentação dos torcedores, auxiliando a ação dos fiscais e da polícia na coerção, bem como do Ministério Público e do Judiciário na responsabilização dos infratores. Apesar dos esforços já empenhados para a coerção do consumo de substâncias ilícitas e álcool, diante dos flagrantes de Zero Hora, a administração da Arena, informa que, em conjunto com os órgãos estatais competentes, intensificará a fiscalização e seguirá auxiliando à responsabilização dos envolvidos.”
Nota oficial da Arena Porto-Alegrense, responsável pela gerência dos jogos do Grêmio
Especialista defende liberação do álcool

“Todos os bares e ambulantes são de responsabilidade da Brio. Na questão do acesso (dos torcedores), acho que nasce esse problema em dois momentos. Primeiro, a venda no entorno dos estádios e o grande número de pessoas que entram de última hora. A entrada (de bebidas alcoólicas) parte da atual lei que proíbe a venda no estádio, mas autoriza no entorno. Prejudica todo o trabalho de revista. É uma realidade. O modelo atual é o pior: ou tu proíbe o entorno ou libera no estádio até o início da partida, aí concorre com o entorno. Esse atual modelo faz com que as pessoas fiquem no entorno e acabam tentando de alguma forma burlar a revista. E o volume de pessoas que entra na última meia hora prejudica qualquer fiscalização. A questão do torcedor, tu tem que barrar na revista, porque se o cara puxa um líquido amarelo não quer dizer que seja uísque, cerveja com álcool ou guaraná.  A revista toda é acompanhada pela Brigada Militar.”
Alexandre Limeira, vice-presidente de Administração do Inter
MP atua para impedir derrubada da proibição do álcool

“A operação do estádio em si, quem opera o estádio é o Inter. A gestão de todos os bares é feita pela Brio. Pelas nossas regras, é expressamente proibida a venda de álcool. Se por acaso alguém está adentrando no estádio com bebida alcoólica, deve haver uma falha de segurança. Temos hoje fiscais que circulam entre os bares, verificam isopor. Mas a segurança, fiscalização do torcedor é feita pelo próprio clube. A gente apoia a operação do estádio e temos uma equipe de fiscais para os bares e lanchonetes. A arquibancada não é uma gestão nossa, com exceção da área VIP. A revista da entrada do estádio é toda do Inter. No dia a dia do jogo, a gente faz toda uma fiscalização nos bares e ambulantes. Toda a parte de revista da torcida é feita pelo clube, é ele quem opera o estádio. Os ambulantes são revistados, e todos eles são credenciados com todos os dados pessoais. O cadastramento dos ambulantes é feito conosco.”
Felipe Apolônio, gerente de marketing e vendas da Brio

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