“Feliz o homem que me
ouve”: A Virgem
Maria e o dom de conselho
Autor: Marcos Bonelli
Em 26 de abril a
Igreja comemorou Nossa Senhora do Bom Conselho, uma das imagens mais honradas
do Catolicismo.
Introdução
No dia 26 de abril a
Igreja comemorou a festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, festa de uma das
imagens mais honradas do Catolicismo.
A sorridente Senhora,
com seu Filho nos braços, tem seu santuário na antiga Vila Claudiana, hoje
chamada Genazzano. Milagrosamente transportada da Albânia até a Itália,
acompanhando dois cristãos que fugiam da invasão muçulmana, a imagem fixou-se
ao muro interior da igreja dos Padres Agostinianos, chegando à cidade no
momento em que se dava a feira local, no dia 25 de abril de 1467.
A imagem foi coroada
pelo capítulo da Basílica Vaticana em 1682 e receberá, no século XVII, o título
de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Tendo sua festa
colocada no dia 26 de abril, em função da festa do Evangelista São Marcos ser
comemorada no dia anterior, ela ganhou uma nova honra quando o Papa Leão XIII,
um pouco antes de morrer, colocou a invocação da “Mãe do Bom Conselho” na
ladainha de Nossa Senhora.
Para honrar a Nossa
Senhora num de seus títulos mais venerados, nós consideraremos aqui,
sucessivamente, a importância do bom conselho, o modo como o dom de conselho
resplandeceu em Nossa Senhora e quais são os meios que devemos usar para
alcança-lo.
A
importância do bom conselho
O conselho é uma
aplicação judiciosa dos princípios gerais nos casos particulares.
Nas diferentes
circunstâncias da vida, ele nos mostra a verdadeira conduta que devemos ter,
para que lado devemos ir, e é, portanto, um elemento indispensável para ser ter
sabedoria prática, para fazer aquilo que é moralmente bom e sobrenaturalmente
agradável a Deus.
O conselho serve para
nos dirigir, bem como aos outros, nos caminhos da justiça para chegarmos até
aquela perfeição que a graça de Deus nos quer dar.
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