segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Maguila improvisa no hospital e 

treina boxe.

 Mas evolução é lenta e difícil.

O mal de Alzheimer é implacável. Irreversível e degenerativo, é uma
 batalha dura de se enfrentar, mesmo para um homem como Adilson 
Rodrigues, o Maguila, o peso pesado mais famoso da história do boxe 
brasileiro. Internado há mais de quatro meses, o sergipano tem vivido 
no hospital geriátrico Dom Pedro II, em São Paulo, tendo como principal
 problema a dificuldade de deglutição. Para este problema, sua 
mulher, Irani Pinheiro, usa a palavra "milagre". Mas também há boas
 notícias vindas de lá: o Maguila está de volta ao boxe.
 
Há um mês, foi Eder Jofre, que sofre de demência pugilística
 (a encefalopatia traumática crônica), quem voltou a calçar as luvas. 
Agora, Maguila segue o mesmo caminho. Em seu ritmo, de 
leve, ele achou nos treinos de boxe a motivação para manter sua luta,
 já que segue sendo alimentado exclusivamente por sonda e 
ainda não tem condições de ir para casa.
 
Irani Pinheiro, sua mulher, alterna entre a felicidade da melhora em seu 
quadro e a dura realidade do Alzheimer. Diferentemente da 
preocupação da internação, quando ele também apresentava 
um quadro de pneumonia, a situação hoje é mais amena. Maguila 
perdeu muito peso, chegou a pesar 87 kg – pouco para um corpo 
de 1,87 m que já foi de um peso pesado nocauteador. 
Via bol.

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