Maguila improvisa no hospital e
treina boxe.
Mas evolução é lenta e difícil.
O mal de Alzheimer é implacável. Irreversível e degenerativo, é uma
batalha dura de se enfrentar, mesmo para um homem como Adilson
Rodrigues, o Maguila, o peso pesado mais famoso da história do boxe
brasileiro. Internado há mais de quatro meses, o sergipano tem vivido
no hospital geriátrico Dom Pedro II, em São Paulo, tendo como principal
problema a dificuldade de deglutição. Para este problema, sua
mulher, Irani Pinheiro, usa a palavra "milagre". Mas também há boas
notícias vindas de lá: o Maguila está de volta ao boxe.
Há um mês, foi Eder Jofre, que sofre de demência pugilística
(a encefalopatia traumática crônica), quem voltou a calçar as luvas.
Agora, Maguila segue o mesmo caminho. Em seu ritmo, de
leve, ele achou nos treinos de boxe a motivação para manter sua luta,
já que segue sendo alimentado exclusivamente por sonda e
ainda não tem condições de ir para casa.
Irani Pinheiro, sua mulher, alterna entre a felicidade da melhora em seu
quadro e a dura realidade do Alzheimer. Diferentemente da
preocupação da internação, quando ele também apresentava
um quadro de pneumonia, a situação hoje é mais amena. Maguila
perdeu muito peso, chegou a pesar 87 kg – pouco para um corpo
de 1,87 m que já foi de um peso pesado nocauteador.
Via bol.
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