sexta-feira, 25 de julho de 2014

Em 8 dias, três tragédias aéreas 

mataram 464 pessoas.

Acidente com avião da Malaysia Airlines na Ucrânia

Dados da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao) mostram 
que essas 462 vítimas já superam o total de mortes na aviação
 comercial em cada um dos três anos anteriores. Em 2013 foram 
173 mortes em 90 acidentes; em 2012, 388 mortos em 99 
quedas e, em 2011, 372 mortos em 118 casos.

Já em 2010, segundo a Icao, foram 626 mortos em 104 acidentes 
e, em 2009, 655 vítimas em 102 casos.

O Icao, que trabalha pela segurança aérea global, afirma que houve 
redução do número de acidentes pelo mundo nos últimos cinco
 anos. Em 2013, a taxa ficou em 2,8 acidentes a cada um milhão 
de partidas comerciais.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) afirma 
que, apesar dos últimos acidentes, “voar continua sendo seguro”. “A maior
 prioridade de todas as empresas é segurança”, ressalta o órgão. Segundo 
a Iata, o caso do Boeing abatido na Ucrânia foi “um crime” e um 
“ataque contra o sistema de transporte áereo, que é um instrumento 
para a paz”.

Pelos dados da associação, o ano de 2013 fechou com 210 mortes 
envolvendo a aviação de transporte de passageiros. Segundo o
 órgão, a média anual vítimas no setor, nos últimos 5 anos, é de 
517 mortes.

O Escritório de Arquivos de Acidentes Aéreos (B3A), organização civil 
internacional com sede em Genebra e que computa dados de tragédias 
da aviação desde 1918, afirma que neste ano já houve 68 acidentes
 aéreos, com 991 vítimas no total – incluindo todos os tipos de 
aeronave, e não só comerciais. Em 2013, o órgão havia registrado 
137 colisões e 453 mortes.

O ano em que houve mais vítimas de acidentes de avião, segundo
o B3A, é 1972 – quando morreram 3.344 passageiros e tripulantes.

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